terça-feira, 16 de março de 2010

Nova descoberta egípcia

Um dos maiores segredos da história dos faraós foi revelado. A inexplicável morte do jovem e lendário Tutankamon foi finalmente descoberta. O faraó morreu, na verdade, de malária combinada com uma infecção óssea. Esta foi a revelação de um estudo divulgado nesta terça-feira nos Estados Unidos.
O jovem faraó havia morrido há mais de 3 mil anos, de forma inexplicável. Tutankamón faleceu aos 19 anos, em 1324 a.C., com apenas nove anos de trono, sem deixar herdeiros - o que levou os especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia, explica Zahi Hawass, responsável pelas antiguidades egípcias no museu do Cairo e principal autor do estudo.
Os investigadores recorreram a vários métodos, entre eles a radiologia e as análises do ADN, para analisar cerca de 16 múmias pertencentes à família real Tutankamón, incluindo a do jovem faraó.
O estudo, realizado entre 2007 e 2009, pretendia determinar os vínculos de parentesco e de sangue, e a existência de características patológicas hereditárias em Tutankamón. Os mesmos permitiram identificar o pai do faraó, marido da lendária rainha Nefertiti.
«Estes resultados permitem pensar que uma circulação sanguínea insuficiente dos tecidos ósseos debilitou e destruiu parte das ossadas e, combinada com malária, foi a causa mais provável da morte de Tutankamón», ocorrida após uma fractura, refere a investigação de Zahi Hawass, divulgada no jornal da Associação Médica americana (Jama).
O diagnóstico pode ser estabelecido sobretudo graças aos exames genéticos, que revelaram uma série de más-formações na família Tutankamón, como a doença de Kohler, que destrói células ósseas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Alguém tão estudado, discutido, pesquisado, conservado e observado... bem que poderia ter tido uma morte mais interessante, não?