quarta-feira, 30 de março de 2011

Tiririca

E assim caminha o Brasil ... e pensar que eu ria da cara dele!! O grande parlamentar brasileiro TIRIRICA foi diplomado em 17.12.2010.. Salário: R$ 26.700,00 Ajuda Custo: R$ 35.053,00 Auxilio Moradia: R$ 3.000,00 Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00 Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E INTERNACIONAL (livre escolha de medicos e clinicas). Telefone Celular: R$ ILIMITADO. Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00) Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano. Mensalão: A COMBINAR!!! Custo médio mensal: R$ 250.000,00 Aposentadoria: total depois de oito anos e com pagamento integral. Fonte de custeio: NOSSO BOLSO!! Dá para chamar ele de palhaço? Pense bem, quem é o palhaço!! Nem é preciso dizer...

segunda-feira, 28 de março de 2011

república oligárquica

República Oligárquica 1894 – 1930 -
Coronelismo - base municipal
Política dos governadores – base estadual
Política do café com leite – base federal
Coronel manipula através do voto de cabresto – currais eleitorais
Economia – política de valorização do café feita através de empréstimos, indenizações aos cafeicultores
Comissão de Verificação de poderes – criada para dar legitimidade aos vencedores das eleições – fraudes eleitorais, degola de votos...

Economia das Oligarquias
Fuding Loan – Presidente Campos Sales, conseguiu a moratória da dívida por 13 anos e um empréstimo mediante a hipoteca da alfândega do Rio de Janeiro.
Convênio de Taubaté – 1906 – manter o preço internacional do café
Surto industrial – ligado a 1a. Guerra mundial
O aumento do operariado fez eclodir a greve de1917

Cangaço – 1877- 1879
Local: Nordeste
Contexto: secas, falta de trabalho, falta de moradia.
Banditismo social : indivíduos se armavam e organizavam –se em bandos tornando-se saqueadores. Atacavam coronéis e a polícia – cangaceiros
Jagunços – são contratados pelos coronéis.
Líderes: Antonio Silvino, Lampião ( Maria Bonita) e Corisco

Guerra de Canudos – 1893-1897
Local – Bahia
Líder: Antonio Conselheiro
Movimento de caráter messiânico
Contexto: falta de emprego devido a decadência da cana de açúcar.
Formação de uma comunidade independente, auto suficiente, com trabalho comunitário.
Desejavam o fim de Canudos: os fazendeiros, a igreja, o governo e os comerciantes
Mais de 5 mil soldados foram mandados para Belo Monte para destruir Canudos


Revolta da Vacina - 1904
Local – Rio de Janeiro
Governo: Rodrigues Alves
Médico sanitarista: Oswaldo Cruz
Causas: vacina obrigatória contra febre amarela, varíola e peste bubônica, dificuldades econômicas, desemprego, falta de segurança
Contexto: saneamento, modernização do Rio de Janeiro o que levou a destruição de cortiços deixando muitos desabrigados

Revolta da chibata - 1910
Marinheiros dos encouraçados de Minas Gerais e São Paulo se rebelam contra os castigos corporais – A chibata
Líder: João Cândido
Conseqüências: alguns oficiais foram mortos, o líder foi julgado e absolvido, mas nunca reconhecido e a pena da chibata foi proibido na marinha

Contestado – SC X PR ( 1912-1915)
Contestado – SC X PR ( 1912-1915)
Líderes: João Maria e José Maria
Causas: a construção da estrada de ferro São Paulo-Rio Grande, que retiraram os colonos da região em nome do progresso e o abandono dos operários que vieram para a derrubada dos pinheirais – luta pela terra
Desejavam a construção de um Reino Milenarista
Foram acusados de monarquistas e fanáticos
Em 1915, 6 mil soldados arrasaram o movimento

Revolta de Juazeiro – Ce – 1913-1914

Líder: Padre Cícero – tido como milagreiro
Foi expulso da igreja e considerado herege
Sua popularidade fez com que ingressasse na política aliado aos interesses dos coronéis ligado a família Acióli
Reação a Política das Salvações de Hermes da Fonseca – “Padim Ciço” liderou jagunços e sertanejos contra Franco Rabelo invadindo Juazeiro para devolver o poder aos Acióli.
Tornou-se mais tarde deputado federal e vice- presidente do Ceará

GREVES OPERÁRIAS
Devido ao crescimento industrial –operários
Causas: exploração, regulamentação de sues direitos, redução da jornada de trabalho, proteção ao trabalho feminino e do menor
Neste período não havia leis trabalhistas
Greve de 1917 – iniciada em SP alastrou-se por vários estados
Lembrar!!! Reflexo na cidade de Santa Maria-Rs – Com os ferroviários

ASPECTOS POLÍTICOS
Campanha civilista – Disputa eleitoral entre Rui Barbosa( defensor de uma reforma eleitoral, voto secreto, a necessidade de um Código Civil e a revisão da constituição) e Hermes da Fonseca
Política das Salvações – Substituição promovida pelo presidente Hermes das velhas oligarquias por outras escolhidas por ele.
Comissão de Verificação de poderes – criado para dar legitimidade ao candidato vencedor, não raro utilizava-se de fraudes.

Crise da República Oligárquica
Mudanças de ordem econômica refletem na esfera social, não atendendo aos interesses dos grupos emergentes surgidos com a industrialização e a urbanização
Entre eles destaca-se: a burguesia industrial, classe média urbana e o operariado
1922- fundou-se o Partido Comunista Brasileiro – PCB, refletindo as aspirações das camadas menos favorecidas, como igualdade econômica e social

MOVIMENTO TENENTISTA
Objetivos: Acreditavam que cabia ao exército reorganizar e moralizar o país derrubando a República Oligárquica.
Defendiam o voto secreto,
O fim das fraudes eleitorais
Reformas políticas e sociais

Revolta do Forte de Copacabana - 1922
Surge em plena disputa eleitoral entre Artur Bernardes ( apoiado pelo governo) e Nilo Peçanha ( oligarquias dissidentes e descontentes)
O clube Militar foi fechado devido aos protestos e Hermes foi preso.
Em 05 de julho houve o levante – 17 militares e 1 civil comandados pelo tenente Siqueira Campos saíram a rua e foram recebidos a bala.
Somente 02 sobreviveram: Siqueira Campos e Eduardo Gomes

Revolta Tenentista 1924
Dois anos após voltaram a surgir um novo movimento.
Comandante: General Dias Lopes
Os rebeldes foram atacados por efetivos do exército fiéis ao governo.
Para não serem dizimados aproximadamente 6 mil soldados retiraram-se para o interior , formando a Coluna Paulista

Coluna Prestes
Líder: Luís Carlos Prestes – O cavaleiro da Esperança
Participação de aproximadamente 2 mil soldados, contrários ao governo e juntaram-se a Coluna Paulista.
Percorreu 12 estados e mais de 24 000Km
Desejavam despertar na população o desejo de lutar contra o governo e conseguir mais adeptos. Mas a população não apoiou.
Constantes ataques do exército, jagunços e coronéis debilitaram a Coluna que se retirou em 1927 para a Bolívia e Paraguai (800 homens)

Semana da Arte Moderna 1922
Realizou-se de 11 a 18 de fev-1922 sendo uma grande manifestação cultural que abalou o Brasil.
Exposições de artistas plásticos, conferências, sessões de poesia...
Artistas: Mário de Andrade, Anita Malfatti, Cassiano Ricardo, Oswald de Andrade, Di Cavalcanti...
Objetivos: romper com o predomínio cultural da Europa, difundir a arte popular, valorização da cultura, cores e povo brasileiro, além da questão econômica ( sobreviver da arte)

Revolução de 1923 - RS
Borges de Medeiros ( há 25 anos no poder- propunha um governo centralizado e autoritário - chimangos) X Assis Brasil ( propunha reforma liberal e democrática no governo – maragatos)
O presidente Artur Bernardes apoiou Assis Brasil.
Pacto de Pedras Altas – 14-nov-1923- estabeleceu o último mandato de Borges e uma modificação na constituição de 1891, impedindo a reeleição de governadores e presidentes

Revolução de 1930
Contexto:
Crise de 1929 - crise de super produção não acompanhada de super consumo – Os EUA deixa de comprar o café, os preços despencaram o governo queima e afunda o café afim de aumentar os preços
Crise Política – Washington Luís(SP) apoiou Júlio Prestes (SP),rompendo a política do café-com-leite
Oposição: Aliança Liberal – presidente – Getúlio Vargas (RS), vice – João Pessoa (PB) e apoio dos dissidentes de MG
As fraudes deram a vitória a Julio Prestes
João Pessoa é assassinado – é atribuído o crime ao governo.
Em 03 de out-1930 teve início em Porto Alegre a revolução que rumou para o RJ. Exército e marinha depuseram W. Luís e organizaram um governo chamado Junta Pacificadora: Tasso Fragoso, Mena Barreto e Isaías de Noronha, mais tarde entregaram o poder ao líder da revolução o gaúcho Getúlio Vargas.

sábado, 19 de março de 2011

conflitos no Egito

Atualmente vem acontecendo uma série de Manifestações e Protestos no Egito, os conflitos entre povo e autoridades são contra o governo do presidente Hosni Mubarak, que está em uma Ditadura há 30 anos no poder.

As manifestações no Egito foram convocadas pela Internet sob o nome de “Dia da Ira”, sendo que as redes sociais vinham sendo uma das principais fontes de informação para o mundo exterior.

O conflito no Egito parece até repetir o que aconteceu há duas semanas na Tunísia (outro país árabe do norte da África), onde uma rebelião popular derrubou o presidente Zine al Abidine Ben Ali, após 23 anos no poder. Além disso, está repercutindo em outros países, onde manifestantes também têm se insurgido contra o governo, como no Iêmen e no Gabão.

Os motivos para as Manifestações são que os egípcios se queixam dos altos índices de desemprego, do autoritarismo do governo, dos níveis elevados de corrupção, da violência policial, leis de estado de exceção, o desejo de aumentar o salário mínimo, falta de moradia, inflação, falta de liberdade de expressão e más condições de vida. Sendo o principal objetivo dos protestos derrubar o regime do presidente Hosni Mubarak.

Um funcionário do governo norte-americano afirmou que os protestos são ‘uma grande oportunidade’ para que Mubarak, um dos principais aliados dos EUA na região, promova reformas políticas.

Mesopotâmia

REINOS DA MESOPOTÂMIA
Sumérios
Acádios
Babilônicos (Amoritas)
Assírios
Caldeus (Neobabilônicos)


SUMÉRIOS 3500 ac – 1900 aC
Cidades-Estado : Ur, Uruk, Lagash, Nipur...
Escrita : Cuneiforme

BABILÔNICOS 1900 aC – 1600 aC
Código de Hamurábi (282 artigos)

ASSÍRIOS 1200 aC – 612 aC
Agressivos e Militares
Destroem 10 tribos de Israel (722 aC)
Assurbanipal e Senaqueribe

CALDEUS 625 aC – 539 aC
Neobabilônicos
Cativeiro Hebreu na Babilônia (587 aC)
Dominação Persa
Nabucodonosor

Estrutura Social
Rei


Gov.Local Sacerdotes Guerreiros Comerciantes
(Patesi)

Camponeses Artesãos


Escravos

Mesopotâmia, região entre rios
Muito do que consideramos natural no mundo moderno tem suas origens nessa civilização: os alimentos, os tijolos para a construção, os veículos de rodas e a utilização da linguagem escrita.
Chamadas de sociedades hidráulicas, as civilizações da Mesopotâmia fizeram uso de técnicas de engenharia para aproveitar os recursos fluviais.

Cultura
Religião Politeísta
Astrologia e Horóscopo (12 Signos)
Matemática
Semana de 7 dias
Posição do Número
Divisão do dia em H, M e S
Divisão do Círculo em 360º
Multiplicação
Templos, Palácios e Zigurates(templo,observatório, celeiro e oficina)

Religião politeísta: deuses representados com a forma humana, simbolizavam as forças da natureza e dos astros do céu. Os deuses eram exigentes e temíveis. Os mesopotâmicos não se preocupavam com a vida além-túmulo

Arquitetura: devido a ausência de pedras, empregaram tijolos de barro. Restaram apenas vestígios e alguns Zigurates.

importante!!!!!!!!!
EGITO E MESOPOTÂMIA:
Impérios TEOCRÁTICOS de REGADIO;
Líder = Deus ou representante dele;
Aproveitamento de cheias dos rios
Civilizações fluviais;
MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO:
Estado = dono das terras;
População = obras públicas e produção em geral sob forma de servidão coletiva;
Obrigações básicas: pagamento de impostos, serviço militar e produção;
Recursos agrícolas distribuídos pelo Estado.

Império Bizantino e Império árabe

IDADE MÉDIA ORIENTAL
1 – O IMPÉRIO BIZANTINO:
• Império Romano do Oriente ou Império Grego.
• Constantinopla – capital.
– Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TUR).
– Local privilegiado estrategicamente – contatos entre Oriente e
Ocidente, rota de comércio.
• Comércio ativo + produção agrícola próspera = riquezas.
• Resistência às invasões bárbaras.
• Centralização política: Imperador.
– CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do exército + Igreja

(527 – 565) – auge do Império.
– Conquistas territoriais.
Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África.
– Compilação do Direito Romano a partir do séc. II.
CORPUS JURIS CÍVILIS
Poderes ilimitados ao imperador.
Privilégios para a Igreja e para a nobreza.
Marginalização de colonos e escravos.
– Burocracia centralizada + gastos militares + impostos.
Revoltas populares (Sedição de Nike)
– Igreja de Santa Sofia (estilo bizantino – majestosidade)

INFLUENCIAS DE VALORES ORIENTAIS.
• Grego – língua a partir do séc. VII.
• Surgimento de heresias:
– MONOFISISTAS – negação da santíssima trindade (Cristo
apenas com natureza divina);
– ICONOCLASTAS – destruição de imagens (ícones).
• 1054: CISMA DO ORIENTE:
– Igreja Cristã Ortodoxa gREGA (Patriarca de Constantinopla);
– Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).

Decadência:
– séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes;
– séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas;
– 1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos (marco
histórico que delimita oficialmente o fim da Idade Média e
início da Idade Moderna.

2 – O IMPÉRIO ÁRABE:
• Península arábica.
• Deserto predominante.
• Até o séc. VI: divididos em aproximadamente 300 tribos.
– Beduínos – nômades, dedicados a saques, habitavam o deserto.
– Tribos urbanas – habitantes das margens do Mar Vermelho ou ao sul da
Península. Dedicavam-se a agricultura e acima de tudo ao comércio.
Formaram as principais cidades da região (Meca e Iatreb).
– Comando em ambas: xeques (sheiks)
• Meca: centro comercial e religioso.
– Caaba (cubo) – santuário e depósito de imagens de deuses politeístas das
diferentes tribos.
– Administrada pela tribo dos coraixitas.

MAOMÉ:(570 – 632) – membro do ramo pobre dos coraixitas.
– Profeta que segue a linhagem de Noé, Abraão, Moisés e Jesus.
• 610 – REVELAÇÃO: “Só há um Deus que é Alá, e Maomé é
seu profeta”.
– Oposição dos administradores coraixitas de Meca.
– Repressão aos seguidores de Maomé.
• 622 – HÉGIRA: fuga de Maomé e seus seguidores para Iatreb
(posteriormente conhecida como Medina – a cidade do profeta).
– Início do calendário muçulmano.
– População local é convertida.
– Proclamação da primeira Jihad (esforço coletivo).

–630 - Retorno a Meca com exército de populações convertidas.
– Destruição de divindades politeístas da Caaba.
– Anistia a antigos opositores.
– Península Arábica é completamente convertida ao islamismo.
• 632 – Maomé morre.
– Califas continuam expansão do islamismo.
– 1º Califa: ABU BAKR – sogro de Maomé.
– Motivações: crescimento populacional + busca de terras.
– Justificativa ideológica: Jihad.
– Amplas conquistas territoriais: Norte da África, Península Ibérica, Império
Persa até parte da Índia, Império Bizantino.
• Séc. XIII – território comparável ao do Império Romano.

LIVRO sagrado: AL CORÃO.
• SUNA: livro de ditos e atos de Maomé.
• Divisão entre muçulmanos:
– Após o 4º califa: ALI ABU TALIB (genro e primo de
Maomé);
– MAOWIYA (Síria) – apoio da maioria – Sunitas (Suna + Al
Corão);
– HASSAN e HUSSEIN – filhos de ALI – apoio da minoria –
Xiitas (Al Corão);
– Ambos assassinados. Hassan (669) e Hussein (680). Este
último em Karbala (atual Iraque), um dos principais centros
xiitas do mundo.

Única unidade: religiosa.
• Politicamente fragmentados em vários califados.
• Cultura muçulmana:
– Assimilação de valores de outros povos (hindus, persas, chineses e
bizantinos).
– Tradução e conservação de obras clássicas (Aristóteles e Platão).
– Medicina: AVICENA (980 – 1037) – referência
mundial até o século XVII com seu compêndio sobre o
corpo humano.
– Matemática: números arábicos, zero, avanços em
trigonometria e álgebra.
– Física: fundamentos da óptica.
- Química: descrição dos processos de destilação, filtração e
sublimação; desenvolvimento do carbonato de sódio, nitrato
de prata, ácidos nítrico e sulfúrico e álcool. Todas estas
descobertas para tentar criar a “pedra filosofal” e o elixir da
longa vida.
– Arquitetura: cúpulas, minaretes, arcos em ferradura, decoração
com motivos geométricos e vegetais.

quinta-feira, 10 de março de 2011

egito antigo

A civilização egípcia vem sempre envolta numa nuvem mística, quase etérea, resultado da inevitável mistura de deuses, mitos, monumentos e personagens que marcaram a história da humanidade.
Terra do Nilo e das Pirâmides, o Egito fascina a quem dele se aproxima, envolvendo a todos num clima de mistério e grandiosidade

Localização e História
As primeiras cidades egípcias foram se formando há pouco mais de 5000 anos, próximas do rio Nilo.

Situado no nordeste da África, o território egípcio é em grande parte desértico.

O norte do Egito é banhado pelo mar Mediterrâneo e sua costa leste, pelo mar Vermelho. Na antiguidade, os produtos que os egípcios compravam de outras regiões chegavam pelo Mediterrâneo.
Ao longo desse período, camponeses e escravos muitas vezes se revoltavam contra as condições de vida e de trabalho.
A antiga cultura egípcia sobreviveu por 30 séculos (3500aC e 525aC), onde influenciou outros povos da época.
Era semelhante em alguns aspectos às sociedades mesopotâmicas, como as crenças politeístas (crença em vários deuses), as desigualdades sociais, as atividades econômicas dependentes das águas dos rios, a escrita.
Eram diferentes na forma de governo – governo unificado (único); crença na vida após a morte e os conhecimentos de medicina.
O Egito também enfrentou várias invasões de povos estrangeiros e acabou dominado pelos persas em 525aC.

O RIO NILO
Como a região era desértica, o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios.
O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas.
As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
Nos meses das cheias, as águas do rio invandiam as margens, deixando as terras úmidas e prontas para o plantio.
A cheia anual do rio Nilo era provocada no vale egípcio, porque seu maior afluente – o rio Nilo Azul -, que vinha das montanhas da Etiópia, trazia grande quantidade de água das chuvas. Os dois rios encontravam-se formando um só.
Quando as águas chegavam ao vale egípcio, em pleno deserto, o rio subia cerca de 16 metros e provocava as cheias que tornaram possível a civilização egípcia.
O primeiro dia de cheia era considerado o primeiro dia do ano egípcio.
Mas as cheias também traziam prejuízos porque, algumas vezes, eram muito violentas e destruíam as plantações e as aldeias.
Os egípcios construíram canais de irrigação, barragens e grandes reservatório para melhor utilizar a água, armazenando-a e abastecendo as regiões mais distantes do vale.

SOCIEDADE EGÍPCIA

A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra.
Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes.
Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.


Os camponeses era a maior parte da população, trabalhavam na agricultura e eram obrigados a entregar parte do que produziam para o governo, na forma de impostos.
Esses impostos era para o sustento do faraó e sua família, para os sacerdotes, os chefes militares e os funcionários públicos.

Os escravos eram prisioneiros de guerras. Alguns realizavam trabalhos domésticos; outros pesados, como carregar grandes blocos de pedras e cavar a terra para construir represas.

Os artesãos produziam os artigos de luxo – móveis, armas, jóias, roupas, perfumes, decorações, estatuetas dos deuses.

Os comerciantes não eram muitos numerosos. Transportavam suas mercadorias através do rio Nilo.

Os funcionários do governo trabalhavam diretamente para o faraó e para a nobreza – cobrando impostos e fiscalizando as obras.

Os escribas, de todos os funcionários eram os que mais tinham reconhecimento- pois só eles sabiam ler, escrever e fazer cálculos.

Os sacerdotes eram valorizados e respeitados. Ele organizavam cerimômias para os deuses e funcionavam como conselheiros dos faraós em suas decisões.

Os faraós acumularam poder e riqueza.
Foram eles que determinaram a construção de todas as grandes obras de engenharia.
A população os via como deuses.
Tinham várias mulheres e muitos filhos.
Sua grande família vivia em palácios luxuosos e convivia diretamente com outras famílias influentes.


ECONOMIA
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo.
Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato.
Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  

AS PIRÂMIDES
Há no Egito 80 pirâmides, construídas aproximadamente 4000 a.C. distam apenas 10Km da cidade do Cairo.
As pirâmides são as únicas sobreviventes das famosas "Sete Maravilhas do Mundo".
A maior pirâmide, e a mais antiga é a de QUEOPS. Possui 148 metros de altura, 234 metros de base.
A área que ocupa é de 54.000 m². Nela foram empregados 2.300000 blocos de granito de 02 toneladas cada um.
As pedras foram trazidas da Arábia e transportadas em grandes barcaças pelo Rio Nilo.
No transporte de terra eram colocadas em enormes pranchas que por sua vez deslocavam sob troncos roliços de grandes dimensões.
Trabalharam na construção cerca de 100.000 operários durante 20 anos
As pirâmides, grandes construções de blocos de pedras, era o túmulo dos faraós e de seus familiares.
Seu interior era decorado, possuía móveis, armas e jóias. Alguns deles passaram toda a vida organizando a construção e a decoração de seus túmulos.
Ordenavam aos seus auxiliares e escravos que colocassem alimentos, animais de estimação, roupas e objetos pessoais – acreditando que precisariam de tudo isso na vida após a morte.
Os egípcios acreditavam que, após a morte, teriam de passar pelo tribunal dos deuses, que julgaria quem mereceria uma vida.
Os premiados com a vida iriam precisar do corpo bem conservado para abrigar sua alma quando ela retornasse.
Com esse objetivo, desenvolveram técnicas de mumificação para a preservação dos corpos.

A MUMIFICAÇÃO
O trabalho de mumificação era caro e demorado, era feito por artesãos especializados.
Apenas as pessoas pertencentes as camadas privilegiadas eram mumificadas, as demais eram enterradas na areia do deserto, em cerimônias simples

OS RITUAIS DE MUMIFICAÇÃO
A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias.
Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus.
O coração era lacrado no próprio corpo.
Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e portanto, seria indispensável na hora do juízo.
Somente à alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osiris permitia a entrada para a vida eterna.
Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora.
Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas.
Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demônios do mundo subterrâneo.
Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver á vida todos os sentidos do morto.

Tumba
Arqueólogos da Universidade de Mênfis descobriram uma tumba intacta com cinco múmias no Vale dos Reis, perto da cidade de Luxor no sul do Egito. A identidade das múmias ainda não foi estabelecida.

A cidade de Turim, na Região de Piemonte, na Itália, possui o maior Museu Egípcio fora do Egito. A Polícia italiana conseguiu dar um rosto à múmia vendada que, há séculos, é abrigada dentro de um sarcófago, no Museu da cidade. A múmia é de Harua I, filho de Nesamondiaemaniut e de Ireru, que viveu a 3000 anos atrás.

O PAPIRO
Muito da História do Egito nos foi transmitido pelos rolos de papiro encontrados nos túmulos dos nobres e faraós.
Foram os egípcios que, por volta de 2200 antes de Cristo, inventaram o papiro, espécie de pergaminho e antepassado do papel.
Papiro é uma planta aquática existente no delta do Nilo. Seu talo em forma piramidal chega a ter de 5 a 6 metros de comprimento. Era considerada sagrada porque sua flor, formada por finas hastes verdes, lembra os raios do Sol, divindade máxima desse povo.
O miolo do talo era transformado em papiros e a casca, bem resistente depois de seca, utilizada na confecção de cestos, camas e até barcos.
Para se fazer o papiro, corta-se o miolo do talo - que é esbranquiçado e poroso - em finas lâminas.
Depois de secas em um pano, são mergulhadas em água com vinagre onde permanecem por seis dias para eliminar o açúcar. Novamente secas, as lâminas são dispostas em fileiras horizontais e verticais, umas sobre as outras.

Esse material é colocado entre dois pedaços de tecido de algodão e vai para uma prensa por seis dias. Com o peso, as finas lâminas se misturam e formam um pedaço de papel amarelado, pronto para ser usado.

ESCRITA EGÍPCIA
Os egípcios criaram os HIERÓGLIFOS.
Este termo deriva da composição de duas palavras gregas - hiero «sagrado», e glyfus «escrita».
A escrita hieroglífica constitui provavelmente o mais antigo sistema organizado de escrita no mundo, e era vocacionada principalmente para inscrições formais nas paredes de templos e túmulos
Os hieróglifos foram usados durante um período de quatro milênios para escrever a antiga língua do povo egípcio.

ARTE EGÍPCIA
A arte egípcia se caracteriza pela "lei da frontalidade", ou seja, as figuras com rostos de perfil e os olhos de frente.
O corpo está de frente e as pernas e pés de perfil. Isto porque eles acreditavam que, com o corpo de frente, a figura poderia receber inteiramente as reverências e a admiração de quem as contemplasse.
Os egipcios acreditavam que a vida continuava após a morte, e o morto reviveria tudo aquilo que fosse pintado no túmulo.

Costumavam mumificar os faraós, e faziam uma estátua igual ao morto, para que, na volta da alma, o corpo ali estivesse para recebê-la.

O Grande Templo de Ramsés II, Abu Simbel
Com exceção das pirâmides, Ramsés ergueu algumas das maiores construções feitas por alguém — sendo provavelmente a maior de todas a do Templo de Abu Simbel, onde mandou esculpir na rocha viva que se ergue próximo da margem do Nilo com a inclinação de uma pirâmide, quatro estátuas sentadas suas, como uma com dezenove metros de altura. Em seu desejo de construir e perpetuar-se na pedra, Ramsés saqueou as pirâmides, retirou pavimentos e destruiu belos monumentos para obter material para suas próprias obras.

TATUAGEM
A história da tatuagem é muito mais antiga do que muitos pensam. A história da tatuagem parece estar ligada com a evolução do homem e do desenvolvimento da consciência do "eu". Foi no Egito antigo que a tatuagem feita com perfurações introduzindo um pigmento na pele foi praticada.
Existe provas arqueológicas que provam que marcas de tatuagens foram feitas em seres humanos no Egito entre 4000 e 2000 a.C. Foi no Egito, também, que a arte da tatuagem viajou o mundo.


curiosidades

Algumas palavras da língua portuguesa, como alquimia, química, adobe, saco, papel, gazela e girafa, têm origens na língua egípcia.
A tamareira, árvore egípcia tradicional desde a época dos faraós, demora de 150 a 200 anos para dar seu primeiro fruto. Significa que se você plantar hoje uma tamareira, provavelmente só o seu tataraneto colherá a primeira tâmara.
As Palavras Cruzadas foram criadas no Egito há 2000 anos; encontradas num fragmento de papiro, remanescente do período Greco-Romano com pistas e enigmas baseadas nos mesmos princípios da moderna palavra cruzada
Escaravelho é a designação comum a insetos coleópteros (besouros), especialmente os que vivem de excrementos de mamíferos herbívoros. 
Há cerca de 2000 espécies de escaravelhos no mundo
O Egito se tornou um país árabe a partir do Século VII, mais precisamente em 639, com a invasão muçulmana liderada pelo califa Omar. 
O Canal de Suez é uma das vias marítimas mais importantes do mundo e um dos grandes focos da economia do Egito.  É o eixo de união entre o Oriente e Ocidente (tem 163 Km de extensão e 70 metros de largura).  Aqui temos uma situação interessante: de um lado está o continente asiático (isso mesmo, Ásia), do outro lado está a África.
Este canal, construído a partir de 1859 (foram 10 anos de obras, utilizando 1,5 milhão de trabalhadores), possibilitou a ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho. Os navios que usam essa rota têm de atravessar o canal e, claro, pagar altas taxas de "pedágio". 
A indústria egípcia é considerada a mais antiga do mundo (remonta a 7.000 anos). A primeira amostra de tecelagem foi produzida na época de Ramsés III;
O incenso era muito valioso no Egito Antigo. Muitas árvores foram importadas do Oriente para serem plantadas naquele país.

Seu uso para reverenciar divindades, meditar e limpar ambientes é bastante comum há milhares de anos. Por isso não admira que, segundo o relato bíblico, Jesus Cristo, ao nascer, tenha recebido incenso, mirra e ouro de presente dos Reis Magos.

A Luxor moderna cresceu a partir das ruínas de Tebas, antiga capital do Império Novo (1550-1069 a.C.) e situa-se a 670 km ao sul do Cairo.
A sua riqueza, tanto arquitetônica como cultural, fazem dela a cidade mais monumental das que albergam vestígios da antiga civilização egípcia.
Ramsés II presume-se, tinha mais de 150 filhos sepultados no Vale dos Reis. 
Ainda hoje se continuam a retirar jóias dos túmulos dos filhos de Ramsés.
A Cruz da Vida (ou Ankh), era símbolo da reencarnação. Representava, como o próprio nome diz, a vida;
Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte.
Alexandria é uma cidade ao norte do Egito, situada a Oeste do delta do rio Nilo, às margens do Mar Mediterrâneo. É o principal porto do país, a principal cidade comercial e a segunda maior cidade do Egito. Tem cerca de 4.4 milhões de habitantes. PTOLOMEU II

O Deserto do Sahara é o maior do mundo (área total de 9.065.000 km2).  Área fértil (oásis) apenas 200.000 km2.  Localiza-se ao Norte da África e está presente em 10 países (Mauritânia, Marrocos, Líbia, Egito, Mali, Níger, Argélia, Tunísia, Sudão e Chade).
A área aproximada do Sahara no Egito é de 914.000 km2.
Coptas são os cristãos do Egito.  Tendem até mesmo a considerar-se mais egípcios que os outros, uma vez que sua igreja existia antes da conquista muçulmana no século VII.  Aliás, copta em árabe significava "egípcios".  Os coptas são os egípcios que não se converteram ao islã.
Karkadeh é o mais tradicional chá egípcio preparado com a flor de hibíscus ]
A bebida número um dos egípcios era a cerveja, consumida em todo o país, tanto nas cidades como nos campos. Era feita com cevada ou trigo e tâmaras e sorvida em taças de pedra, faiança ou metal, de preferência em curto espaço de tempo, pois azedava com facilidade
A enxaqueca acompanha a humanidade em toda a sua história. 
Relatos e achados arqueológicos de civilizações neolíticas, com data aproximada de 7000 anos a.C., já sugeriam a presença de humanos com intensas crises, interpretadas como a presença de maus espíritos dentro do crânio.  O tratamento aplicado naquela época calcava-se na abertura "in vivo"(com a pessoa viva) de orifícios na cabeça para a "saída" dos maus espíritos.

Floresta Amazônica

Floresta Amozônica

terça-feira, 8 de março de 2011